Com o intuito de prevenir contra a febre amarela, a Prefeitura de Maués, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), disponibiliza salas de imunização nas seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) espalhadas pelo município. Embora haja surto da doença na região Sudeste do Brasil, o risco da doença no Amazonas não é preocupante.
A febre amarela é uma doença viral, febril, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Quando o mosquito infectado pica a pessoa, ele transmite o vírus podendo causar assim a doença. Não há transmissão direta de pessoa para pessoa, em 10% dos casos a doença pode evoluir de forma grave.
Em Maués, mais de 3 mil doses da vacina estão disponíveis para a população. A vacinação é a forma mais eficaz para prevenir a doença, basta uma dose para estar protegido para a vida toda, podendo ser adquirida em qualquer unidade básica de saúde.
A Secretaria de Saúde também alerta para que todas as crianças a partir dos nove meses de idade e adultos até 60 anos que ainda não estiverem imunes à doença, procurem as unidades básicas.
A vacina é contra indicada para crianças com menos de seis meses de vida, pessoas com reações alérgicas à componentes da vacina como gelatina bovina e ovos de galinha, pacientes portadores de HIV e pacientes em uso de drogas imunossupressoras também não podem tomar a dose.
“Eu não lembro de ter tomado essa vacina e minha carteira foi perdida, preciso ir no posto para tomar a dose e assim acabar com as minhas dúvidas.”- declarou o jovem Alexander Rodrigues.
Embora o não exista caso confirmado da doença no nosso estado é preciso que a população atualize sua carteira, para prevenção do vírus. O coordenador municipal do programa de imunizações de Maués, o enfermeiro Jean Sá, alerta para que toda a população que ainda não tomou a vacina procure a unidade básica de saúde mais próxima.
“Todas as unidades básicas estão abastecidas é importante que o paciente que não é imune procure nossas UBS’s, onde temos equipes qualificadas para atender e orientar a população.” – disse Jean.
A dose única para a imunização foi decretada em abril de 2017. Antigamente eram necessárias duas doses durante o ciclo de vida para considerar-se imune. A medida foi tomada pelo Ministério da saúde para todo o país, de acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde.